Senhora dona do meu canto, de meus arpejos, dos meus agudos e graves. Senhora dona dos meus sonhos, dos meus anseios, dos meus medos e da minha felicidade. Senhora causadora das oscilações que povoam meu ser. Ah, se meus cavalos falassem, eles certamente diriam que é atrás de ti que eles correm com tanto firmeza, que o teu toque é como o vento a alisar os cabelos, e que teu sorriso, é a aurora dominical, convidando os pássaros ao gorjeio. Senhora do gelo e do fogo, senhora inquisidora de minha alma, ora cruel, ora piedosa. És capaz de ligar-te a uma pessoa só por toda tua vida? Eu serei essa pessoa. Eu serei teu violinista, violonista, poeta, cantor. Serei teu amigo, teu ouvido, teus olhos, teu amor. Serei o ponteiro do relógio a contar o fim dos tempos, a gota de água a perturbar teu sono e, em cada cavalo que montares, lá estará, um pedaço do teu senhor.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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Essa poesia que nasce em seu coração e escoa por seus dedos me encanta tanto!
ResponderExcluirMuito bonito, rapaz.
ResponderExcluirMuito bom cara!
ResponderExcluirQue eu queria poder te dizer sem palavras
ResponderExcluirEu queria poder te cantar sem canções
Eu queria viver morrendo em sua teia
Seu sangue correndo em minha veia
Seu cheiro morando em meus pulmões
Cada dia que passo sem sua presença
Sou um presidiário cumprindo sentença
Sou um velho diário perdido na areia
Esperando que você me leia
Sou pista vazia esperando aviões
o que não nos fazem essas senhoras...
ResponderExcluirmuito, muito lindo.
ResponderExcluirexiste uma senhora?
você não sabe se existe? ou ela existe e não sabe de você?
ResponderExcluirU-a-u, esse cavalo da foto... é um rapidshare!! :D
ResponderExcluirMas tem fogo demais, deve ser uma supra-evolução ou algo assim...
música, poética e felipe.
ResponderExcluirficou legal.